Concurso de Piloto de Série

Saiu a lista com os 10 finalistas do Concurso de Roteiro de Pilotos de Série do FRAPA 2016. Foram 73 roteiros inscritos nesta categoria inédita e os finalistas apresentarão seus pitchings na programação do Festival.

 

A equipe do FRAPA parabeniza os finalistas:

 

5 MINUTOS, de Flavio Moraes (São Paulo/SP)

5 Minutos é uma série de televisão, de drama psicológico e investigação policial, baseada em fatos reais, que traz Fernanda, uma estudante de Direito que acompanha o dia a dia de uma Delegacia de Defesa da Mulher para elaborar a tese de seu projeto de conclusão de curso. Ao lidar com as investigações de violência doméstica da delegacia, ela se dá conta da dinâmica abusiva que viveu em sua própria família e busca entender como a violência pode nascer de uma relação de afeto e como lidar com os limites da lei, a partir dos atos violentos que não constituem crime. No episódio piloto, Fernanda está em sua primeira semana de pesquisa na Delegacia de Defesa da Mulher e logo se depara com o caso de um estuprador em série. A investigação a leva compreender que a violência sexual muitas vezes não é motivada pelo desejo e sim pelo poder

 

ASTRONOMEBA, de Mabel Lopes e Pedro Aguilera (São Paulo/SP)

Astronomeba é uma série animada de comédia sobre Galileba, uma ameba astronauta. Junto com seu melhor amigo, um fungo distraído, uma bactéria com mania de limpeza, e uma vovó-vírus capitã de nave espacial, Galilieba se aventura pelo vasto universo – que no caso é um quarto de poucos metros quadrados. Esse pequeno universo está cheio de micro-seres que vão de hostis ácaros canibais do planeta sofá a incansáveis protozoários baladeiros do planeta microondas. Galileba é muito empolgada e acha que conhece profundamente o universo: fez mapas detalhados, desenvolveu teorias, é a autoridade do assunto na sua cidade microscópica. Porém ao entrar em contato direto com o que estuda, ela tem milhares de surpresas e acaba se vendo no meio de enrascadas e catástrofes. Assim como ela, crianças estão saindo de baixo da asa dos pais e expandindo a consciência que tem do mundo, aprendendo que existe muito a se explorar.

 

CARTAS AO PAI, de Fernando Weller (Recife/PE)

Cartas ao Pai é uma série em 5 episódios ambientada nos anos 1980. A trama se desenvolve a partir do personagem Milton, um solteirão acima dos 40 anos, cujo hobby é enviar cartas eróticas para uma revista pornográfica. Após a falência do banco no qual trabalhava, Milton passa a viver como escritor da revista Fórum, usando o pseudônimo de Verônika, uma adolescente que migrara do interior de Minas para o Rio e tornara-se prostituta. Ao longo da série, um fantasma persegue Milton: um suposto pai (Lúcio) que reconhece nas cartas de Verônika sua filha. A trama começa a dar vida à Verônika, embaralhando os limites entre a ficção criada por Milton e a realidade. É uma história, enfim, que atualiza a antiga temática da criatura que que se volta contra o criador, da obra que assume vida própria e obscurece o autor ou, mais simplesmente, sobre a temática arquetípica da relação entre pai e filha.

 

HELL HOUND: THE LEGEND OF ROBERT JOHNSON, de Giancarlo Fusi (Los Angeles – EUA)

During the Depression, a poor black sharecropper’s burning desire to be a traveling Bluesman leads him to make a deal with the Devil at a Mississippi crossroads to become the greatest guitarist of all time, but the pact also unleashes a pair of vicious Hellhounds that will doggedly pursue him for the rest of his days.

 

LANA & CAROL, de Natália Maia, Samuel Brasileiro, Daniel Filipe e Marina Morais (Fortaleza/CE)

A história da série Lana & Carol aborda o encontro de dois grupos de diferentes classes sociais por meio da figura das protagonistas: vizinhas que nunca tinham, até então, reparado na existência uma da outra. Esse encontro é transformador para as duas meninas, adolescentes que estão descobrindo quem são no mundo e que não se encaixam exatamente nos grupos com quem convivem, nem nas tribos ou rótulos que lhes atribuem. Juntas, elas aprendem a expandir fronteiras espaciais e simbólicas, da cidade e dos afetos.

  

SOLITARIES, de Gabriela Capello (Rio de Janeiro/RJ)

Quando Lucas apanha mais uma vez de Edinho, o valentão da escola, Solly, a solitária que mora dentro dele, se revolta. O parasita não tem mais dinheiro pra trocar a mobília quebrada toda vez que Lucas leva a pior, e ainda por cima está sendo ameaçado de despejo por seu senhorio, Danny, por falta de cuidado com a propriedade. Isso o deixa com basicamente duas opções: voltar para sua antiga casa dentro do Senhor Bojangles, um vira-lata pulguento, ou ficar e lutar. Recusando o rebaixamento imobiliário, Solly opta pela segunda opção. E para impedir que seu lar, doce lar continue sendo involuntariamente destruído pelo valentão, o jeito é dar umas aulas de auto-confiança para Lucas usando todo o seu conhecimento como fã número 1 de filmes de máfia. Mas deixar seus dias solitários e egoístas de lado será uma tarefa tão difícil quanto transformar o garoto no Poderoso Chefão da escola.

 

SUPER PC, de Celso Garcia (Rio de Janeiro/RJ)

Paulo César era um rapaz como outro qualquer. Até que um dia, durante uma tempestade, um relâmpago mudou sua vida. Paulo César agora tem as mesmas habilidades de um computador. Poderes como copiar e colar, localizar, desfazer e muitos outros transformam aquele pacato cidadão em uma espécie de herói tupiniquim: Super PC. Agora, ele terá que aprender a usar seus poderes enquanto tenta dar conta da própria vida. As coisas ficam mais complicadas quando ele descobre que outras pessoas também ganharam super poderes durante aquela tempestade. E pior, algumas delas têm propensão ao crime. E assim, Super PC precisará defender a população de temíveis vilões – enquanto tenta pagar contas e conquistar o coração de Pâmela, seu grande amor.

  

TERRA BRASILIS, de Marcelo Cortez (Porto Alegre/RS)

Terra Brasilis é uma animação tipo “capa e espada” que se passa no Brasil Imperial. Misturando aventura histórica com mitos e lendas do folclore nacional, a série acompanha personagens como o Duque de Caxias e D. Pedro II em sua busca por unificar o Brasil e proteger o frágil Império de revoltosos, interesses estrangeiros, conflitos internos, e das perigosas criaturas que ainda habitam as nossas matas.

  

THE INSTITUTE, de Marília Rezende (Botucatu/SP)

Em uma casa de saúde mental em São Francisco (EUA), pacientes, em sua maioria esquizofrênicos, são tratados através da medicina alternativa idealizada por Javier (diretor fundador do Instituto). A partir de uma “rede mental” criada para cada paciente — composta por pinturas, recortes, relatórios detalhados, etc. — Javier estuda as fantasias e alucinações dos internos, sobretudo de Syd, paciente esquizofrênico que sofrera um trauma. Muitos contestam os métodos de Javier, que se mostra uma figura dúbia e misteriosa. No episódio piloto a equipe abre suas portas para que pessoas comuns ou do ramo da medicina conheçam o Instituto. A esperança é de conseguir simpatizantes e patrocinadores, mas a missão parece impossível diante dos incidentes que se iniciam.

 

UN HÉROE AUTÉNTICO, de Jayán Flores Ramos (San José – Costa Rica)

El Futuro, una inmensa villa miseria latinoamericana. Armado de la “espinaca”, una droga que neutraliza el miedo y el dolor, Santiago se pone una pasamontañas y se lanza en una cruzada de venganza contra los pandilleros responsables de la muerte de su hermana.

 

A CURADORIA DO CONCURSO DE ROTEIRO DE PILOTOS FORMADA POR EMILIANO CUNHA, FREDERICO RUAS, JANAÍNA FISCHER, MARCIO SCHOENARDIE, TIAGO REZENDE E TOMÁS FLECK.

Emiliano Cunha é formado em cinema pela PUCRS e Mestre em Comunicação pela mesma universidade com pesquisa sobre o Cinema de Fluxo brasileiro. É diretor, roteirista, produtor e professor da Fluxo: Escola de Fotografia Expandida, onde leciona o curso “Direção Cinematográfica: construindo atmosferas”. Seu roteiro de estreia em longa-metragem, Raia 4, foi selecionado para os laboratórios SESC/SENAC Novas Histórias 2014, Plataforma LAB 2015 e Curitiba Lab 2015.

Frederico Ruas é sócio da Anti Filmes. Cursou Realização Audiovisual na UNISINOS, especializando-se em Direção, Montagem e Roteiro. É co-criador das séries “Lei de Gérson” (em desenvolvimento) “ClímaXXX” (semifinalista do Concurso NETLABTV-2014), “A BENÇÃO” (finalista do Concurso NETLABTV-2013) e “Paralelo 30” (lançamento em 2017 no canal Prime Box Brazil). Seu longa autoral “TERRAQUEOS – Vestígios de uma Era Digital” foi premiado em festivais na Índia, Mongólia e Indonésia.

Janaina Fischer é roteirista de tv e cinema. Bacharel em Publicidade (UFRGS), tem Especialização em Cinema (UNISINOS) e Mestrado em Comunicação  (PUCRS).  Foi 1ª Assistente de Direção de diversos filmes, como: “Saneamento Básico, o filme”, “O Mercado de Notícias” (Jorge Furtado); “Antes que o Mundo Acabe” (Ana Luiza Azevedo), “Ainda Orangotangos” (Gustavo Spolidoro) e “Os Famosos e os Duendes da Morte (Esmir Filho). Desde 2012 trabalha como Roteirista e Diretora. Escreveu séries como “Doce de Mãe” (2013, Rede Globo – vencedora do Emmy Internacional Melhor série cômica 2015), “Vida de República” (2012, Canal Futura) e “Fora de Quadro” (2015, Canal Brasil), e nas duas últimas foi também Diretora.

Marcio Schoenardie é roteirista e diretor das séries “Vida de República” (Canal Futura) e “Fora de Quadro” (Canal Brasil). Dirigiu também as séries “Que abuso é esse?” (Canal Futura), “Que Direito é esse?” (Canal Futura), “Mulher de Fases” (HBO). Realizou os curtas premiados “O Sete Trouxas e “De 10 a 14 anos”. É integrante do Núcleo Criativo da Casa de Cinema de Porto Alegre e atualmente prepara  seu primeiro longa-metragem “De que arte se ocupam as pessoas mortas” com produção da Verte Filmes. É um dos roteiristas da série “Doce de Mãe”, vencedora do Emmy Internacional 2015 como Melhor Série de Comédia.

Tiago Rezende trabalha como roteirista, diretor e produtor executivo. Sócio fundador da VERTE filmes. Um dos criadores, além de roteirista e diretor de cena na série “Werner e os Mortos” (Canal Brasil). Roteirista e produtor executivo na série “Horizonte B”(TVE-RS) e no longa-metragem “Mar Inquieto”(2016). Roteirista e diretor na série “Alce & Alice”, e diretor e produtor executivo na série “Necrópoles”(Prime Box Brazil). Participou como roteirista em 2015 do núcleo de criação da Casa de Cinema de Porto Alegre.

Tomás Fleck é sócio da Verte Filmes. É criador e roteirista do seriado “Bocheiros” (TVE, 2014; Prime Box Brazil 2015); “O Complexo” (CineBrasilTV 2018); “Necrópoles” (Prime Box Brazil 2017 – selecionado para a mostra competitiva de pilotos de ficção do FITV RJ 2013) “Horizonte B” (TVE, 2015 – Festival TELAS 2015). Foi roteirista dos curtas-metragens “Quanto Mais Suicidas, Menos Suicidas” (2014); “POMBAS!” (2013); e do longa-metragem “De Que Arte Se Ocupam As Pessoas Mortas (2017). Atuou como roteirista nos seriados Werner e os Mortos (Canal Brasil – 2016), vencedor do FITV RJ 2013 como melhor piloto de ficção; Alce & Alice (TVE – 2016), selecionado para a mostra competitiva de pilotos de ficção do FITV 2013.