Concurso de Longa-Metragem

É com imensa alegria que divulgamos os 10 finalistas no Concurso de Roteiro de Longas do FRAPA 2017. Foram 90 roteiros inscritos na categoria nesta edição.

A curadoria foi formada por Carolina Silvestrin, Davi de Oliveira Pinheiro, Eleonora Loner, Mariana Pinheiro, Mariani Ferreira, Marília Nogueira, Pedro Guindani e Pedro Perazzo.

O júri oficial foi formado por Fernando Alves Pinto, Janaína Bernardes e Jaqueline M. Souza.

Parabéns ao seguintes ROTEIROS FINALISTAS: 

 

A CONVERSÃO DE NAREBAH – de André Leon (Brasília/DF)

Narebah é um demônio tentador a serviço do inferno em um miserável vilarejo no interior do Brasil. Cansado e desiludido de seu sagrado ofício aspira praticar o bem e decide mudar radicalmente sua vida. Para tanto conta com a ajuda de um velho pároco, mas nada é tão simples como se poderia imaginar e nessa jornada irão surgir muitas dúvidas e percalços sobre em que consiste verdadeiramente o bem e como praticá-lo, lançando-os em uma série de aventuras e desventuras sem precedentes.

 

A VIDA BRUTA DOS ANIMAIS DO CÉU – de Guilherme Soares Zanella (Porto Alegre/RS)

Prestes a completar 11 anos de idade, Hugo segue viagem para o litoral gaúcho com a promessa de conhecer o seu pai pela primeira vez. Enquanto lida com os seus próprios sentimentos e questiona assuntos como família e abandono, o garoto completa a ausência paterna com fábulas que ele cria para si. Hugo passa os seus dias na casa da praia da família junto de Rafaella, sua mãe depressiva; Gabriela, sua tia grávida; Michele, o marido da sua tia e Elena, a amiga solitária da sua mãe. Ao mesmo tempo em que aprende as diferentes tensões entre seus familiares, ele encontra em Ágatha, a filha aventureira dos vizinhos, um refúgio para a sua imaginação. Com Ágatha, sua missão é cuidar dos ovos que eles encontram pelo quintal e evitar que eles sejam abandonados.

 

AJANI – de Luiz Santana (Porto Alegre/RS)

Ajani é uma jovem negra, estudante de Artes Cênicas da Universidade Federal de Niterói no Rio de Janeiro. Abandonada pela mãe, Anita, e criada pela avó, Nilda, Ajani vive na mesma casa humilde onde nasceu, no coração de um bairro periférico carioca. Para homenagear Nilda, que se encontra hospitalizada, Ajani realiza uma apresentação artística de música, dança e poesia, onde evoca elementos da cultura negra que marcam as tradições de sua família. A apresentação, no entanto, serve como gatilho para uma onda de violentos ataques racistas na universidade, fazendo revelar uma tensão étnica que sempre esteve camuflada sob diferentes disfarces. Ajani se vê no meio dos conflitos que eclodem no espaço acadêmico, ao passo que lida com as perdas, desilusões e reviravoltas de sua vida. O passado das duas gerações das mulheres que ajudaram a moldar a personalidade de Ajani invade suas lembranças e sonhos, atualizando-se no presente em lirismo e luta.

 

BUGS – de Mariana Tesch Morgon (São Paulo/SP)

Futuro próximo. Nicolas, relaxado e oleoso, trinta e três anos, mora sozinho em uma quitinete, nunca sai, e todas as suas relações são virtuais. Ele trabalha como testador de jogos de video game e tem certeza que tem o melhor trabalho do mundo. Depois de ficar sabendo que sua única ex namorada de 15 anos atrás do ensino médio está grávida e casada, Nicolas começa a ouvir insetos invadindo seu espaço. Para piorar, seu novo empregado sofre um acidente enquanto corre na esteira ergométrica, e sua grande amiga, Vanessa, uma prostituta argentina de internet, desaparece. A mãe de Nicolas liga para ele todos os dias e se preocupa com a sanidade mental do filho, cada vez mais atormentado pelos acontecimentos recentes. Nicolas tem que sobreviver à infestação de seu apartamento, tem que lidar com suas relações interpessoais virtuais problemáticas e contornar uma série de acontecimentos infelizes. Graças a Otto, funcionário de uma empresa de dedetização, Nicolas tem esperanças de uma vida melhor.

 

DESERTO PARTICULAR – de Henrique dos Santos e Aly Muritiba (Curitiba/PR)

Daniel, um policial militar de 40 anos, parte numa viagem ao sertão nordestino para encontrar Sara, moça com quem se relaciona virtualmente. Ao encontrá-la ele descobre que fora enganado, Sara é na verdade Robson, Jovem que por opressão da família vive sua transsexualidade apenas no mundo virtual e em pequenos momentos de fuga. Levado por sentimentos conflitantes de ódio e desejo, Daniel se aproxima do rapaz e tem com este a possibilidade de concretização de um amor.

 

EXPERIMENTAL GRUNGE – de Kadu Burgos (Rio de Janeiro/RJ)

Giovan é um jovem sem muita perspectiva de vida. Desacreditado do potencial de sua banda de garagem, ele se vê cada vez mais afundado no subúrbio onde cresceu. Para passar o tempo, Giovan sai pelas ruas empunhando sua câmera de vídeo, captando imagens cotidianas do seu bairro. Ele realiza um filme intitulado ‘Experimental Grunge’. Assim ele segue se envolvendo em relacionamentos conturbados e perigosos, que o empurram para a violência crua ao seu redor. Seu futuro se torna ainda mais incerto quando ele descobre o segredo que sua mãe guarda à sete chaves e enfrenta seu pior inimigo.

 

MEU MAR – de Carlos Marcelo Carvalho (Brasília/DF)

No litoral nordestino, pressionada pela crise econômica, uma família – pai, três irmãos e uma criança – tem dificuldades em manter em funcionamento o empreendimento que montaram com muito esforço: um aquário. Mas, quando o pai é mordido pela principal atração do local, um tubarão, e um dos irmãos é vítima de um crime, as coisas se tornam ainda mais difíceis. A única saída possível para eles está na união. E na água.

 

NA BATALHA –  de Danielle Reule (Rio de Janeiro/RJ)

Recém-saído da cadeia, LP está em busca de seu lugar no hip hop nacional. Mas, para alcançar o sonho de adolescência, ele vai enfrentar mais do que batalhas de rap. De volta à casa da avó que o criou, LP precisa saber lidar com a falta de grana, a doença do irmão caçula e as emoções de uma nova conquista amorosa. Os desafios não seriam tão difíceis se, além do preconceito sentido na pele diariamente, o jovem rapper não fosse assombrado por um erro do passado, que está mais presente do que nunca.

  

O INVERNO E A ALDEIA – de Melissa Lyra (Portugal)

Aldeia, inverno de 1865. O Matrubo, de longas saias e lenço na cabeça, desceu a serra e entrou nas casas. De manhã, nenhum bebé estava no berço; todos tinham desaparecido. Chegam notícias de pegadas na neve, marcas de saia arrastada. Houve quem ouvisse choros da serra. O certo é que nenhuma mulher ali ousou voltar a ter filhos. Mariana, parteira destemida, resolve voltar de Lisboa para a sua terra para mostrar que a aldeia fora vítima de um crime, e não de uma maldição. Irá trabalhar em casa dos barões, a família mais importante da serra. Mas aquela casa escura, onde ecoam risos de um menino há muito morto, com portas que se trancam por dentro guardando o que ninguém pode ver… Aquela casa esconde um segredo maior do que o desaparecimento das crianças, do que a esterilidade da aldeia. Esconde um segredo que, revelado, trará os seus alicerces ao chão. É naquela casa que mora o segredo do inverno e da aldeia.

É lá que mora o Matrubo. E Mariana lembrar-se-á, talvez demasiado tarde, da velha parteira da aldeia.

“Passar uma vida toda a olhar para dentro das mulheres muda-nos, Mariana. Há-de chegar a tua altura.”

“De acreditar em tudo?”

“Não. De duvidar de tudo.”

  

UM LUGAR PARA VIVER – de Marcelo Esteves (Rio de Janeiro/RJ)

Rubens é um carioca solitário que aos 60 anos de idade se descobre gravemente doente. Percebe que há muito vive desconectado da cidade onde mora, da vida que leva e das poucas pessoas com quem convive. Decide empreender uma viagem em direção ao sul, sem destino certo, em busca de um lugar para morrer. Do Rio de Janeiro chega a Florianópolis onde se depara novamente com uma cidade solar e superficial com a qual não consegue estabelecer uma conexão. Pressionado pelo filho que exige que ele volte para casa, Rubens cruza a fronteira sul do país em direção à cidade de Montevidéu. Quando chega à cidade fria e gris, já bastante debilitado pela doença que avança rapidamente, estabelece amizade com Miriam, uma jovem judia, e seu filho Moshe. Reintegrado à nova família que o acolhe, e a cidade pela qual se apaixona, Rubens percebe que finalmente encontrou não somente o lugar onde deseja morrer, mas aquele no qual gostaria de ter vivido toda a sua vida.

 

PARABÉNS TAMBÉM AOS ROTEIROS SEMIFINALISTAS:

A CASA DEBAIXO DA PRAIA – de Rafael Santos (Portugal)

No Verão de 1992, durante a semana de férias no Algarve, um acanhado rapaz de dez anos conhece uma misteriosa rapariga de onze. Ambos vizinhos, ele começa por evitá-la – temendo-lhe a irreverência. Com o tempo, um lento fascínio cresce nele, e ainda mais quando a nova e enigmática amiga, numa dada noite, a usar uns velhos óculos 3D, lhe toca na mão e lhe projecta a mente para um fantasioso quarto numa suposta casa sob a praia. Maravilhado, especialmente intrigado, ele quer saber que poderes ela tem. A rapariga nada lhe revela. Depois de uma terrível discussão com a mãe, que desdenha o excesso de imaginação da filha, a rapariga decide fugir de casa a meio da noite. Ela salta o muro e acorda o rapaz a atirar pedrinhas à sua janela; o objectivo é desafia-lo a acompanhá-la até uma casa debaixo da praia. O cepticismo, assomado o medo, levam-no de imediato a rejeitar a inusitada expedição. Com grande persuasão, seduzido pela ideia da existência de uma exótica casa onde todos os sonhos cabem sob o mesmo tecto, ele acaba por aceitar o repto. O que ela nunca revela é sua verdadeira motivação para ir, uma inquietante obsessão que irá pôr a vida do rapaz em perigo.

MATHEUS & FERNANDA – de Pedro Riguetti (Rio de Janeiro/RJ)

Matheus, um jovem astrônomo Borderliner, tem seu pedido de adoção negado por conta de seu histórico psicológico. Sua relação com Ângelo, seu marido, é afetada por dúvidas e inseguranças sobre a paternidade. Fernanda, uma jovem galerista e melhor amiga de Matheus, se oferece para ser a barriga de aluguel, mas o peso dessa responsabilidade desequilibra a amizade entre os dois. Após a inseminação artificial e o abandono de Ângelo, Matheus duvida que esteja apto para ser pai e tem uma recaída. Matheus volta a morar com seus pais para se recuperar enquanto Fernanda encara a gravidez ao lado de seu namorado, Bernardo, sem revelar a Matheus que pretende ter o filho para ela.

OS AUTÓGRAFOS DE ARISTÓFANES – de Luciano Ordine Caldas (São Paulo/SP)

Uma jornalista ambiciosa tenta subir na carreira às custas de uma série de assassinatos, mas no meio do caminho se depara com um homem misterioso que parece invisível para a maioria das pessoas, e tenta deixar sua marca no mundo inserindo suas assinaturas em coleções de autógrafos.

O FILHO ÚNICO – de Filipe Isensee (Rio de Janeiro/RJ)

Fragilizada com o recente suicídio do filho, Nina, uma professora de Literatura de 60 anos, cria um vínculo afetivo com Antonio, um menino de 6 anos que estuda na escola em que ela dá aula. Enquanto reavalia seu papel de mãe e tenta descobrir o que levou o filho a se matar, Nina se aproxima da família do garoto, com quem desenvolve uma relação de carinho, com instintos maternais aflorados. Esses sentimentos são contrastados pela recorrente lembrança do filho morto, ocupando um espaço de alucinação, perda e carência.

PLÁSTICO – de Edison Rodrigues e Tiago Rocha (Porto Alegre/RS)

O roteiro de “PLÁSTICO” gira em torno de uma jovem de nome Laura, um pouco acima do peso e de nariz adunco. Para os padrões estéticos estabelecidos nesse universo, ela é pouco atraente. A sua identidade pouco importa nessa grande empresa para qual ela trabalha. Laura é registrada com um número de identificação, 34-24. A jovem trabalha no setor de atendimento da Agência, uma grande empresa de vendas detentora de grandes contas e vários clientes. Pelo seu foco e seu rendimento acima da média no trabalho, a jovem recebe uma oportunidade de promoção. Esta oferta, porém, está condicionada a algumas permissões sobre seu corpo e sua mente.

PRAZER. OLÍVIA – de Bruno Bloch e André Pellegrino (Rio de Janeiro/RJ)

Depois de anos sem ver seu melhor amigo, Diego o reencontra e surpreende-se ao descobrir que ele agora é uma mulher transexual. Os dois iniciam uma nova etapa em sua amizade, ao mesmo tempo que tentam lidar com questões amorosas, profissionais e o preconceito da sociedade.

 

JÚRI OFICIAL DO CONCURSO DE LONGA 2017:

FERNANDO ALVES PINTO – Ator e Músico. No cinema protagonizou e foi premiado em diversas produções como “Terra Estrangeira” de W. Salles e Daniela Thomas, “Tônica Dominante” de Lina Chamie, “Nosso Lar” de Wagner Assis, “Dois Coelhos” de Afonso Poyart e “Para Minha Amada Morta” fora a extensa lista de premiados Curta Metragens, assinando inclusive a trilha sonora de “Julio & Antonia” de Felipe Nepomuceno. No Teatro participou de inúmeras montagens como “Tres Irmãs” Tcheckov dirigida por Bia Lessa, “Esperando Godot” Becket por J.Celso Martinez Correia, “A Mulher Que Ri” por Yara Novaes e “Tragica.3” por Guilherme Leme, essa inclusive indicada ao prêmio Shell de melhor trilha sonora a qual assina em parceria com Leticia Sabatella, com quem agora divide o palco acompanhados de Paulo Braga e Zeli Silva na banda musical “Caravana Tonteria” no vocal, serrote, violão e trompete.”

 

JAQUELINE M. SOUZA é formada em Cinema pela Faculdade de Artes do Paraná e atua como produtora, oficineira e roteirista. Produziu materiais publicitários, programas de televisão, videoclipes e curtas-metragens. Roteirizou diversas produções, destacando-se a animação “Julieta de Bicicleta”, selecionada em diversos festivais de cinema e indicado ao Prêmio Brasil de Cinema Infantil, ao Prix Jeunesse Ibero Americano e ganhador do Prêmio de Público no Festival Divercine (Uruguai). Em 2015, fundou a Tertúlia Narrativa, espaço colaborativo de estudos, criação e aprimoramento de roteiros cinematográficos, do qual é roteirista e editora-chefe. Atua como consultora e foi membro do comitê de seleção do Cabíria – Prêmio de Roteiro. Seus trabalhos mais recentes incluem o roteiro do documentário “A fome não tem Classe” e do curta-metragem “Ângela”, produção da Ipê Rosa (MG) em fase de finalização. Atualmente trabalha no roteiro de longa-metragem “Magra de Ruim”, adaptação do fenômeno dos quadrinhos, Sirlanney Nogueira.

 

JANAÍNA BERNARDES – Formada em Produção Audiovisual pela Universidade Federal de São Carlos e com especialização em Estudos Culturais pela ECA/USP, iniciou sua carreira no cinema como assistente de direção. Dirigiu e produziu o documentário “Juruá” selecionado pelo edital de Patrimônio Imaterial do Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional e atuou como produtora no Núcleo de Produção do Instituto Itaú Cultural de 2011 a 2015. Como pesquisadora e assistente do diretor Karim Aïnouz, participou de produções como “Praia do Futuro”, “Domingo”, “Sonnenallee”, “Catedrais da Cultura”, “Velazquez – Realismo Selvagem”, entre outros projetos do diretor. Hoje, é produtora executiva da Cinema Inflamável ao lado de Aïnouz, onde coordena o Núcleo Criativo da empresa e administra os projetos nacionais e internacionais da produtora e do diretor.

 

CURADORES DO CONCURSO DE LONGA 2017:

Participaram da reunião final todos os curadores. De maneira presencial: Pedro Guindani, Mariani Ferreira, Eleonora Loner, Davi de Oliveira Pinheiro e Carolina Silvestrin + o diretor do Festival, Leo Garcia. E a distância: Mariana Pinheiro (do Rio de Janeiro), Marília Nogueira (de Dublin) e Pedro Perazzo (de Salvador);

CAROLINA SILVESTRIN é sócia-diretora da produtora Galo de Briga Filmes. Roteirista e pesquisadora do longa-metragem Cidades Fantasmas, vencedor do prêmio de Melhor Documentário de Longa-metragem na Competição Brasileira do Festival É Tudo Verdade 2017 e da série homônima para o Canal Brasil. Roteirista do curta-metragem Antônia, vencedor do prêmio de Melhor Atriz na Mostra Gaúcha do Festival de Cinema de Gramado. Em 2016, foi integrante do Núcleo Criativo da Casa de Cinema de Porto Alegre,  contribuindo para o desenvolvimento da pasta de projetos do Núcleo. Formada em Realização Audiovisual pela UNISINOS, trabalha desde 2010 no mercado audiovisual como Roteirista e Assistente de direção.

DAVI DE OLIVEIRA PINHEIRO é diretor de PORTO DOS MORTOS, road movie de fantasia selecionado para mais de 80 festivais, incluindo o Sitges Film Festival, e vencedor de 18 prêmios internacionais, com licenças para o Netflix e o Hulu. Seu último curta-metragem ANOTHER EMPTY SPACE, foi exibido em mais de 50 festivais pelo mundo e foi contemplado com 5 prêmios. Além disso, Davi é o produtor das séries documentais FRONTEIRAS DO PENSAMENTO e ENSAIOS VISUAIS, do curta-metragem SOB ÁGUAS CLARAS E INOCENTES e do longa-metragem DESVIOS.

ELEONORA LONER – Roteirista graduada pelo curso regular da EICTV (Escuela Internacional de Cine y TV de San Antonio de los Baños, Cuba), na especialidade de Roteiro, e pelo curso de Cinema e Animação da UFPel. Ministrante e idealizadora da Criativas – Oficina Básica de Roteiro Audiovisual para Jovens Mulheres. Participou da equipe de roteiristas das séries O Ninho e Sacoleiros S.A. (com filmagens previstas para o segundo semestre de 2017). Seu roteiro de longa metragem Matrioshkas ganhou menção honrosa no Prêmio de Roteiro Cabíria.

MARIANA PINHEIRO – Roteirista e pesquisadora, é sócia da Lajota Criativa e atualmente colabora no longas Canção ao Longe de Clarissa Campolina e Outros Tempos de Christiane Jatahy e Mariana Lima e no Núcleo Criativo Inflamável. Foi pesquisadora de novos diretores e autores para a TV Globo por quatro anos, realizou trabalhos como curadora, editora de publicações e redatora, e participou de comitês de seleção da Programadora Brasil, BR Lab e SEC-Rio. Trabalhou como assistente de direção no longa Girimunho de Clarissa Campolina e Helvécio Marins, nos curtas TabaPólis e A Melodia da Saudade de Marcos Pimentel, e na série da TV Globo Hoje É Dia de Maria de Luiz Fernando Carvalho. Atuou por quase dez anos na  produção de festivais e eventos de cinema como É Tudo Verdade, Festival do Rio e Anima Mundi. É formada em Publicidade pela PUC-Minas.

MARIANI FERREIRA – “Diretora e roteirista, Mariani Ferreira formou-se em Jornalismo pela Universidade Luterana do Brasil, em 2011. Foi premiada no edital Curta Afirmativo do Ministério da Cultura com o curta-metragem “Léo”, do qual é diretora e roteirista. O filme foi exibido no Festival Internacional Del Nuevo Cine Latinoamericano de la Habana, Festival Internacional de Guadalajara e Mostra Cinema  e Direitos Humanos no Mundo. É produtora executiva do documentário “O Caso do Homem Errado”, finalizado em 2017. É roteirista das séries “Filhos da Liberdade” e “Ayiti” e do longa e “A Marca do Grilhão”, projetos em desenvolvimento. Também é roteirista da série “Necrópoles”, que vai ao ar na Box Brasil em 2018.”

MARÍLIA NOGUEIRA – Diretora e roteirista formada em Cinema com especialização em Literatura, colaborou no roteiro do longa-metragem “A memória que me contam”, de Lúcia Murat, teve roteiros de curtas contemplados no edital Filme em Minas e um argumento de longa selecionado para o Taller de Proyectos Cinematográficos de Colón. Marília é também idealizadora do Prêmio Cabíria, prêmio voltado para roteiros de longa-metragem que contribuam para uma melhor e maior representação feminina nas telas.

PEDRO GUINDANI – Nascido em Porto Alegre em 1985, atua no mercado audiovisual do Rio Grande do Sul como diretor, produtor e roteirista desde 2006. Entre seus principais trabalhos como diretor e roteirista, estão os premiados curtas-metragens “Os Olhos de Capitu” (2007) e “O que ficou pra trás” (2014), nos quais atuou como diretor e roteirista; a minissérie “Bocheiros” e o longa-metragem “Terráqueos: Vestígios de uma Era Digital” (2014), nos quais foi produtor executivo, assim como nas três primeiras edições do FRAPA – Festival de Roteiro Audiovisual de Porto Alegre.

PEDRO PERAZZO é roteirista baiano, 32 anos. Formado pela Universidade Federal Fluminense, escreve para cinema e TV. Entre seus principais trabalhos destacam-se o longa-metragem “Homem Livre”, dirigido por Alvaro Furloni, com Armando Babaioff e Flávio Bauraqui, e o curta “Menino da Gamboa” (selecionado para mais de 25 festivais internacionais, entre eles Havana, Toronto e Rio). Atualmente desenvolve o roteiro do filme “Alemão 2” (direção de José Eduardo Belmonte, produção RT Features) e a série de ficção “Irmãos Freitas”, criada por Walter Salles e Sérgio Machado e inspirada na vida do pugilista Acelino Popó Freitas, para a produtora Gullane.